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Sabe aquela notícia que o colega conta em voz baixa sobre alguém ou aquela informação que ninguém mais poderia saber?Apesar da curiosidade, estimular a fofoca no ambiente de trabalho pode prejudicar a interação entre os membros da equipe e o desempenho profissional. Especialmente para quem é vítima de uma fofoca maldosa no trabalho, a situação pode ficar ainda mais delicada.

Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn indicou que 83% dos profissionais brasileiros apontam a fofoca como o pior comportamento no ambiente de trabalho, ainda mais prejudicial que toques de celulares, reuniões que atrasam ou a má conservação do ambiente. Apesar de tão nociva, não faltam exemplos e histórias de fofocas no ambiente corporativo, seja em grandes empresas, comércios ou negócios familiares.

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Para evitar que esse tipo de comportamento se torne comum pelos corredores, é importante que as diretrizes éticas das empresa estejam bem determinadas. Além disso, quanto mais clareza houver nas relações profissionais, melhor será para evitar boatos e aquele clima de conspiração. Principalmente com questões delicadas, como desligamentos, demissões, contratações ou transferências, o quanto antes forem anunciadas para toda equipe, menos boatos irão gerar.

Manter uma postura profissional e evitar levar problemas ou opiniões pessoais para o ambiente de trabalho também evita que surjam comentários dos colegas. Lembre que se portar inadequadamente em eventos corporativos, destratar os colegas ou ficar reclamando do serviço e do chefe podem ser combustíveis para espalharem fofocas sobre você, inclusive sobre sua capacidade profissional. Especialmente hoje, com o acesso fácil as redes sociais, é indispensável também cuidar das imagens e comentários que você divulga, já que poderão render falatório.

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Caso você seja vítima de uma fofoca, avalie a situação antes de agir por impulso. Se avaliar que o comentário não te prejudicará, o melhor é focar no aspecto profissional e demonstrar com  atitudes que você não irá estimular esse tipo de boato. Se tiver colegas com quem você possa contar, busque o apoio deles para interromper o falatório. Caso o boato seja mais grave e possa te prejudicar, procure seu coordenador para esclarece a situação e, se necessário, tente conversar com quem está disseminando esses boatos para tentar solucionar o problema.

O mais importante é começar uma mudança no comportamento e não participar mais de fofocas ou instigar que elas continuem no ambiente corporativo. Caso alguém venha te contar uma informação sigilosa que te pareça pouco confiável ou que não tem como ser comprovado, evite comentar para outras pessoas e não reforce esse hábito. Com clareza e profissionalismo, é possível espantar de vez o fantasma da fofoca pelos corredores das empresas!

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