Mesmo com a estreia dos principais concorrentes ao Oscar nas últimas semanas, nas redes sociais e na mídia não se fala de outro filme que não seja a adaptação do best-seller 50 Tons de Cinza. Longe de ser uma trama de vampiros, seres mágicos ou super-heróis, que costumam mobilizar milhares de fãs na internet e nas aguardadas pré-estreias, o filme desperta a curiosidade justamente pela trama sensual e intrigante. Com a estreia marcada para 12 de fevereiro, o filme deverá ser uma das opções de lazer de muitos casais nesse Carnaval.
E. L. James (pseudônimo de Erika Leonard, a autora da trilogia), começou a trama inspirada em outro sucesso literário que também ganhou uma saga cinematográfica: Crepúsculo. Em 2009, utilizando o nome ‘Icy’, ela publicou uma fanfic (história escrita por fãs inspirada na original, em que os personagens vivem situações em uma realidade paralela), sobre uma jornalista que entrevista um milionário misterioso e termina envolvida em uma jornada erótica. Após a repercussão da história, E. L. James finalizou u o livro e lançou-o como e-book, se tornando um sucesso de vendas digitais e chamando a atenção das editoras. Não demorou para a obra se tornar um fenômeno literário que não se via desde O Código Da Vinci e da própria Saga Crepúsculo.
O motivo do sucesso e curiosidade pela trilogia formada por Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade foram as comentadas passagens eróticas, incluindo as descrições de sessões de sadomasoquismo entre a ingênua estudante universitária Anastacia e o milionário Christian Grey, descrito como misterioso e ‘irresistível’. São justamente essas sequências mais ousadas que os fãs aguardam nas telonas, como Carina Dutra fã da trilogia e de outras obras sobre a temática. “Como fã, estou ansiosa para ver a história na telona, mas acho que o filme não tem como captar todo o teor do livro. Para se ajustar aos mais jovens e pessoas que não conhecem a história, o filme deve ficar mais leve”, acredita a fã.
Como não poderia deixar de ser, o mundo da moda também está de olho nesse sucesso, inclusive com a atriz Dakota Johnson, protagonista do filme, na capa desse mês da Vogue e o lançamento de uma coleção de lingerie da Bluebella inspirada no longa, além de uma linha do Marc Jacobs com temática sensual. Para entender a influência dessa produção, redes varejistas nos EUA já estão fazendo estoque de produtos adultos, alguns licenciados com os personagens do filme, além dos donos de sex shops que afirmam que as vendas aumentaram depois do sucesso do livro, com uma alteração no padrão dos consumidores.
Mesmo com ressalvas dos críticos e promessas de boicote por grupos feministas, o filme promete seguir o sucesso da série literária. Já com as continuações confirmadas, a produção contou com o orçamento de mais de $40 milhões e uma estratégia de marketing que liberou, pouco a pouco, detalhes do longa, como a trilha sonora recheada de estrelas como Sia e Beyoncé. Polêmico e comentado, 50 Tons de Cinza deve permanecer na mídia com o debate sobre a sensualidade feminina e a aparente submissão da protagonista. Para não ficar de fora da discussão, não perca esse grande lançamento (de preferência super bem acompanhada)!
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