As celebridades abusam dos detalhes que moldam o corpo com perfeição: os decotes e recortes estratégicos. São estas aberturas na peça que tem o poder de aumentar ou diminuir as proporções da silhueta.
Fotos: Reprodução
Foi pensando nesses truque de styling e nas temperaturas elevadas do nosso verão, que criamos peças que elevam o status da produção para o Preview Verão 2015.
Desde os recortes mais delicados e discretos, como nessa regata, que tem passe livre em diversas ocasiões.
Até os recortes estratégicos que vão acrescentar sensualidade com um pouco de pele à mostra.
Os decotes também são bem trabalhados, esse em “V” favorece mulheres que possuem o corpo retangular e ainda é profundo na medida certa. Para refinar a composição sugerimos um maxicolar, cinto de couro, lenço e chapéu.
Decote clássico para os vestido longos: em gota. Neste modelo a proposta foi dar mais charmes às costas.
Mais de 15 tipos de tecidos foram utilizados para o Preview Verão 2015 Marcia Mello, entre eles estão: sarja, malha superblock, malha viscocrepe, viscose, crepe, chiffon, voil, cetim, malha emana (anticelulite), jeans, neoprene, modal, jersey, novo montaria, radiosa, piquet, couro ecológico, renda.
Confira o caimento e textura de alguns deles:
Macaquinho em crepe: o tecido de toque cedo proporciona um bom caimento por ser fluido e leve. O crepe é bastante utilizado por grifres de alta costura e “pret-à-porter” de luxo.
Vestido em viscolycra: composto por viscose e elastano, esse é um tecido leve, confortável e de grande elasticidade, perfeito para temperaturas mais elevadas.
Camisa de modal e shorts de crepe: o tecido modal é muito macio e parece como uma segunda pele.
O shape clean caracteriza o vestido tubinho. Amado por todas as mulheres, principalmente por aquelas que tem a silhueta em forma oval ou triângulo invertido por valorizar seus pontos fortes, o vestido é o tema desse post!
O vestido tubinho merece tanto destaque que ele ganhou várias versões na coleção Preview Verão 2015 Marcia Mello.
Em tecidos estruturados, cores sóbrias, ele aparece em alguns modelos mais ajustados e outros mais folgadinhos, os tamanhos também variam de curto a mídi. Essa versatilidade permite que cada mulher encontre o vestido tubinho ideal para o seu gosto e suas curvas.
Um vestido novo já está na sua wish list? Pois essa peça coringa vai entrar agora:
Atenção para o decote sútil e ultra feminino, e também para as faixas laterais que desenham a silhueta perfeita.
Os póas e o comprimento mídi trazem um perfume retrô e refinado. As mulheres mais altas podem usar sem medo o mídi, já as mais baixinhas devem abusar do salto, pois esse modelo parece “encurtar” o corpo.
Na noite de domingo, 22 de setembro, aconteceu a 65ª edição dos Emmy Awards que é considerado o evento “Oscar” da TV americana. E como todo evento importante, tendências são lançadas e exploradas, além de ditarem a moda para o mundo.
Alguns detalhes apareceram bastante, como a cor burgundy, o make “cara limpa” e acessórios na cor esmeralda. Fora isso, os looks não chamaram muita atenção e foram simples, sem nenhum grande detalhe diferente do que já estamos acostumados a ver.
Hoje começaremos a falar um pouco de esportes e cultura fitness, mas primeiro precisamos saber como e onde o esporte se fundiu com a moda.
Para entendermos o comportamento atual, devemos voltar ao ano de 1850, quando a educação passou a ficar acessível às mulheres da época, especialmente nosEstados Unidos. Nesta época, as mulheres usavam no dia-a-dia pesados vestidos e saias acompanhadas de espartilhos, inclusive para a prática de esportes.Uma das primeiras mulheres a adotar calças foi a Duquesa de Montrose, que as usava para caçar, mas foi a defensora dos direitos das mulheres, Ameliza Jenks Bloomer, que conseguiu espalhar a moda pelo país. Apesar de não ter sido a criadora da peça, elas ficaram conhecidas como Bloomers.
“As reformas no vestuário defendidas por Amelia Bloomer consistiam num vestido-túnica com um corpete semelhante ao de um vestido convencional da época, uma saia ampla que terminava alguns centímetros abaixo do joelho e um par de calças folgadas e bufantes, apanhadas num babado de renda no tornozelo. Bloomer levou seu traje para a Grã-Bretanha em 1851, mas foi alvo de zombaria e tornou-se tema dos satiristas. (Cronologia da Moda)”
Só em 1890, quando o ciclismo se tornou febre e a mulher o adotou como passatempo, que os trajes começaram a mudar. Até então, as mulheres usavam saias rodadas que facilitavam o movimento, blusas com cintos – demarcando a cintura – e mangas bufantes. Além do ciclismo, o tênis, o golfe, lacrosse e o hóquei já faziam parte do cotidiano delas.
No início dos anos 1920, quando iniciava a era da art déco e os anos loucos, os trajes de tênis começaram a ser bem mais desenvolvidos e a se diferenciarem do que já existiam. Nessa época houve o boom do consumismo e do lazer, por causa da tensão anterior causada pela Primeira Guerra.
As mulheres começaram a precisar de roupas mais confortáveis e que se adequassem às suas atividades vigorosas e também que possibilitassem os movimentos frenéticos exigidos pela dança Charleston.
Suzanne Lenglen – primeira tenista de sucesso
“Suzanne Lenglen procurou racionalizar as roupas usadas na quadra durante seu reinado sobre a final do torneio feminino de Wimbledon de 1919 a 1926. Rejeitando o espartilho e a anágua, ela substituiu a blusa com gravata e a saia longa convencionais por um traje característico, especialmente desenhado por Jean Patou. A fita que usava em torno da cabeça em vez do chapéu foi copiada no mesmo instante. (Cronologia da Moda)”
Em 1920 também aconteceu a popularização dos trajes de banho, graças à Chanel. Eles eram simples, leves e mostravam um pouco mais do corpo.
Nessa época fazia sucesso o golfe, que se tornou mais popular após a Primeira Guerra. Durante esse período os conjuntos de tweed já eram usados para o esporte e foi quando os suéteres e os cardigãs começaram a ser usados também como roupa informal.
“Atribui-se a Eduardo, o príncipe de Gales, a introdução nos EUA dos sapatos de camurça Oxford, dos calções folgados amarrados dez centímetros abaixo do joelho e das meias argyle para a prática do golfe. (Cronologia da Moda)”
Durante os anos 20, mais precisamente em 1927, surgiu uma marca que nos acompanha até hoje e que veio da herança esportiva da época, a Lacoste. Nesse período, o tenista francês Jean René Lacoste era um dos nomes mais popular na época, tendo ganhado vários torneios importantes. Durante essas competições, Jean foi apelidado de “Le Crocodile” após ter feito uma aposta com o capitão da equipe de tênis da França, que ofereceu uma mala de crocodilo caso ele ganhasse um jogo importante para sua equipe. A temporada foi um sucesso, e o público logo adotou o apelido para René, que representava a agressividade do jogador nas quadras. Com o apelido adotado, René pediu a um amigo que bordasse um crocodilo em suas camisas. Essa “era em algodão com a malha arejada e confortável, que absorvia perfeitamente a transpiração em climas mais quentes, tinha mangas curtas com gola e pequenos botões que iam do pescoço ao peito, e era usada juntamente com um terno azul marinho. (Via Mundo das Marcas)”. Quando tinha 25 anos, Jean foi pego pela tuberculose, e se aposentou das quadras e foi quando teve a ideia de fazer camisas de malha para a prática do tênis e carimbá-las com seu logo de crocodilo. Nessa época, não havia roupas confortáveis o suficiente para a prática do esporte e esses foram um dos motivos no qual a Lacoste conseguiu se diferenciar e sobreviver ao lançamento. (Informações via Mundo das Marcas)
Mas, foi só nos anos 30 que a calça conseguiu sair dos esportes e atravessar para a moda de lazer. As calças começaram a ser usadas por atrizes famosas e logo se tornaram naturais no dia-a-dia das mulheres.
Após os anos 30, a moda ficou muito mais fácil de ser usada, adaptações foram acontecendo, os preconceitos foram acabando e a liberdade com as vestimentas das mulheres foi aumentando. A calça acabou entrando de vez na vida das mulheres, a Lacoste continua até hoje presente nos esportes e também na moda casual, e cada esporte se consagrou com sua própria vestimenta.