Como vocês já sabem: estamos para lançar nossa revista Primavera/Verão, e ela vem cheia de novidades, entrevistas e matérias bem legais. Entre nossas entrevistas, tivemos o prazer de entrevistar a primeira decoradora de Campinas, a Celina Duarte Marinho.

 

Confiram a entrevista completa! Esperamos que gostem! E quem quiser,  pode acessar nosso site e ver todas as matérias na íntegra!

 

Celina Duarte Martinho conta sua história

Tornar esteticamente mais agradável, ilustrar, honrar, ornamentar, enfeitar, adornar, esses são os sinônimos da vida da primeira decoradora de Campinas.

 

Há mais de 40 anos dedica-se à arte de decorar, ou melhor, ilustrar um ambiente com sua elegância, detalhes e principalmente atitude, que fazem da decoradora um sucesso com muita história para contar. Mas sua trajetória começou com coragem e ousadia. Uma mulher determinada que usou de seu dom para tornar-se uma das principais profissionais de seu segmento.Há 40 anos atrás não existia essa profissão, então me tornei a primeira decoradora de Campinas. Sem curso especializado e sem especialização, segui meu caminho com coragem e ousadia desde quando comecei e, até hoje, penso desta forma”, comenta orgulhosa sobre sua trajetória. Mas claro que com 40 anos de profissão,Celina tem muita historia para contar,inclusive das dificuldades enfrentadas no início de sua profissão. “Não tínhamos casas especializadas em Campinas que atendessem a meus clientes,então eu tinha que levá-los até São Paulo e isso demandava diversas viagens para comprar móveis, tecidos e objetos decorativos. Com isso o projeto sentia esse desgaste principalmente no tempo mas, mesmo assim, era extremamente gratificante cada vez que eu finalizava um deles”, relembra a decoradora. Já com o crescimento da cidade e do número de decoradores, as dificuldades se amenizaram pois propagou-se a lei da oferta e procura, o que possibilitou o crescimento de todos os envolvidos e quem saiu ganhando com certeza foram os clientes que buscam projetos de decoração.“Agora, graças a Deus, temos aqui tudo o que precisamos para compor um ambiente, principalmente casas de alto padrão que satisfazem plenamente todas as nossas exigências”, explica Celina.

Em seu longo percurso, a decoradora participou de duas das principais mostras de decoração, a Campinas Decor e Casa Cor Campinas. Em 2009, na Casa Cor Campinas, Celina foi responsável pelo ambiente Sala de Jantar e recebeu o troféu e flores pela Excelência na Decoração.

“Já fui premiada nas duas mostras e sempre me senti muito lisonjeada e agradecida, pois é sempre uma honra recebermos um prêmio que nos é dado devido a um trabalho feito com grande amor e dedicação”,relembra a decoradora.

Toda a construção de sua profissão foi feita baseada em seu esforço, dedicação e amor, mas também em seu estilo peculiar que funde o moderno, romântico e tradicional, dependendo muito do que cada projeto exige da decoradora.
“Não podem faltar alguns móveis e objetos de época em meus projetos, pois eles dão peso na decoração. Além de nos fazer recordar, algumas vezes, da casa de nossos avós e pais”, explica Celina. Essa paixão pela decoração “rústica” lhe rendeu uma das maiores aventuras de sua vida como decoradora. “Lembro que, com dificuldade, fiz uma fazenda na Amazônia. Fiquei hospedada em outra fazenda e para trabalhar no projeto eu ia todos os dias, num percurso de 3 horas feito de canoa, para a obra, era uma aventura. Renato Riguetto, paisagista, trabalhou comigo lá. Só se chegava nessa fazenda de avião. Tinha 35 km de Rio Araguaia,que passava na frente da fazenda,foi uma loucura mas que me gerou uma grande satisfação ao concluir o projeto”, recorda. Celina Duarte Martinho tem muita história para contar e com certeza uma entrevista é pouco para render as homenagens que a mesma merece da Revista Marcia Mello. Mas, se pudéssemos destacar o que mais nos chamou a atenção durante nossa entrevista com ela foi sua resposta, simples e sábia, quando questionada sobre qual foi sua maior realização como decoradora . “A minha grande satisfação nesses anos de decoradora é ter decorado a casa de avós, pais, filhos e netos”, finaliza Celina.

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