Referência: FFW | Vogue

Desfile, varejo e desejo do consumidor.

Grandes mudanças estão acontecendo no sistema atual da Moda. Marcas e estilistas estão se adaptando a função dos desfiles de moda focando no consumidor. O objetivo é aproximar os desfiles da colocação à venda das coleções.

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DESFILE DE VERÃO 16 DA BURBERRY ©AGÊNCIA FOTOSITE

Com custos altíssimos de produção, desfiles focados apenas na indústria, seis meses antes da coleção chegar às lojas, parecem fazer cada vez menos sentido.

Após o anúncio da Burberry, de um plano de reestruturação das coleções, Vetements, Marc Jacobs, Donatella Versace, Tommy Hilfiger e Tom Ford também revelaram que irão adotar práticas diferentes para as próximas temporadas. Muitos outros ainda também devem seguir.

Quando tudo é transmitido em tempo real, com live stream, câmeras 360 graus, Instagram, Snapchat e Twitter, de fato não há mais novidade após seis meses, quando essas coleções chegam às lojas. Em poucas horas, da passarela ao backstage, tudo já foi postado. Pela marca, pelo estilista, pelas modelos, pelo público, pelas editoras. E todo o esforço em torno do desfile se perde e é difícil traduzi-lo em vendas e lucros.

A semana de moda de Nova York também teve nomes testando novos métodos: disponibilizando um serviço de venda online para os consumidores comprarem as peças  desfiladas durante o show.

A mudança certamente terá um impacto na indústria no que diz respeito especialmente a cadeia de fornecedores e compradores.

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