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Com as atividades do dia a dia, nem sempre sobra tempo ou disposição para aproveitar os pontos turísticos e novidades de nossa própria cidade ou região, não é mesmo? Quantas vezes só conhecemos um novo restaurante, parque ou ponto turístico quando recebemos uma visita, amigo ou parente em casa? Pior ainda quando alguém vem nos pedir referências de passeios e nem sabemos por onde começar.

Para mudar essa sensação de não conhecer a própria cidade, que tal aproveitar os feriados e finais de semana para fazer um verdadeiro ‘roteiro turístico’ pelos pontos históricos e para conhecer as novidades da região?

Como uma preparação para viajar, você pode começar a pesquisar com os pontos históricos da cidade, os passeios tradicionais e os restaurantes mais conhecidos. Converse com amigos, colegas de trabalho e vizinhos buscando também novas indicações e aqueles lugares que nem sempre aparecem em sites ou blogs e podem reservar bons preços e ótimas experiências. Conhecer também a história da cidade ajudará a apreciar as características marcantes da sua região e pontos indispensáveis para conhecer.

Quando estamos viajando, normalmente nos sentimos mais abertos a novidades e experimentamos ambientes diferentes. Por isso, para ‘turistar’ na própria região, que tal escolher caminhos pouco usuais ou deixar um pouco o carro na garagem para caminhadas no parque ou praças? Lembre-se que o objetivo do passeio é redescobrir a beleza da cidade, não refazer os caminhos do cotidiano e descobrir os cantos mais fotogênicos, as ruas mais charmosas e as comidinhas e lojinhas típicas que não estão em um guia de viagem!

O mais importante é não ter vergonha de redescobrir o espaço que você já conhece e se permitir se encantar dentro da própria região, buscando novidades e surpresas pelo caminho. Relaxe, se afaste das preocupações do dia a dia e registre os bons momentos que passar! Afinal, para apreciarmos ainda mais as belezas do mundo e de outros lugares, precisamos ter boas referências, de preferência dos lugares que mais conhecemos!

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Depois de encantar o público com exposições corridas de Yayoi Kusama e Salvador Dalí, o Instituto Tomie Ohtake apresenta mais um evento que promete repetir o sucesso (e as longas filas) das recentes mostras na capital paulista! Com cerca de 100 peças, entre desenhos, esculturas e gravuras, a mostra Joan Miró: A Força da Matéria abrirá as portas em 24 de maio no Instituto, com previsão de encantar o público até Agosto.

O artista catalão é conhecido pelas cores fortes, estilo marcante e obras que refletem muito da evolução artística e anseios pessoais! Vivenciando diferentes movimentos artísticos da época, do Cubismo ao Surrealismo, Miró passou dificuldades para vender as pinturas no começo da carreira, mas conseguiu o reconhecimento ainda em vida, se tornando um dos artistas mais renomados do século XX e uma referência da arte espanhola.

Considerada a maior mostra do artista catalão exibida no Brasil, a exposição é uma ótima opção de passeio para quem gosta ou está interessado em conhecer ainda mais sobre arte! Com a previsão de uma exposição da artista Frida Kahlo ainda nesse ano, o Instituto Tomie Ohtake promete se tornar uma referência em eventos culturais e manter o calendário de exposições da capital paulista recheado de opções, para todos os gostos! Para conhecer mais da história do artista, acesse.

Anote:

Joan Miró: A Força da Matéria
De 24 de Maio a 16 de agosto
Instituto Tomie Ohtake (São Paulo)
Entrada: R$ 10,00 a inteira e R$ 5,00 a meia
Mais informações: Clique Aqui

O feriado mais esperado de grande parte dos brasileiros é uma mistura irresistível de música, verão e dança. O carnaval faz parte da nossa cultura, como uma das maiores festas populares do mundo e leva para as ruas milhares de foliões que querem aproveitar esses quase cinco dias de festa. Apesar de ser uma referência do país, o carnaval não é criação brasileira, sendo comemorada também em outros países.

O costume de celebrar essa época vem desde a Roma Antiga, quando tradicionalmente havia festejos com pessoas fantasiadas e brincadeiras. Como outras celebrações, a festa foi incorporada pelo cristianismo que deu um novo significado ao carnaval: a data passaria a marcar o início da quaresma, período de restrições e penitências. O carnaval, dessa forma, seria a última oportunidade de cometer excessos antes do período de restrição. Com o tempo, a festa foi ganhando novos elementos, como os bailes, máscaras e características próprias de cada local. Além do Brasil, a festa é celebrada em Veneza (com o tradicional baile de máscaras), Espanha, Bélgica, New Orleans (EUA) e até no Canadá.

No Brasil, o costume chegou com os portugueses com a festa do ‘entrudo’, com tradicionais brincadeiras de água. Em 1899, o carnaval encontrou seu som marcante com a marchinha ‘Ó Abre Alas’, composta por Chiquinha Gonzaga e que logo iniciaria uma leva de músicas feitas para o carnaval, com trocadilhos, duplo sentido e brincadeiras. As famosas ‘marchinhas’ embalam festas há décadas e ainda garantem diversão em bailes e matinês por todo o país.

Em 1950, outra variação tipicamente brasileira foi o surgimento do ‘trio-elétrico’, com Dodô e Osmar equipando um carro com alto-falantes e tocando pelas ruas de Salvador. Hoje, o país conta com festas que vão desde os tradicionais blocos de ruas, até imponentes trios elétricos, puxados por estrelas do axé, como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e o Olodum. Só a região do Rio de Janeiro recebeu cerca de 1,2 milhão de turistas nesse feriado no ano passado.

Para aproveitar ainda mais as festas, é necessário alguns cuidados: se for aproveitar as festas de ruas, opte por roupas e calçados confortáveis, como as regatas para os dias mais quentes e o shorts para a mobilidade. Como ainda estamos no verão, não descuide com a hidratação e proteja-se do Sol com chapéu, óculos de sol e filtro solar. Caso prefira as baladas e bailes de carnaval, é possível apostar em visual mais elaborado com vestidos, saias e elementos de fantasias. Fantasias pesadas ou maquiagens elaboradas podem ficar lindas nos destaques do Sambódromo, mas não combinam com festas informais ou altas temperaturas durante o dia.

Para te deixar ainda mais bonita e alegre nessa festa, as lojas Marcia Mello têm opções de regatas e vestidos com estampas tropicais que deixarão seu feriado ainda mais elegante! Venha nos visitar e garanta o colorido desse Carnaval!

Quem hoje vê as piscinas e praias brasileiras com variedades de modelos de biquínis coloridos, estampados e com materiais diferentes, talvez nem sabia que quando foi lançado, em 1946, nenhuma modelo quis desfilar a criação do o estilista francês Louis Réard. A solução foi convidar a dançarina Micheline Bernardini, que entrou para a história ao usar a peça que escandalizaria a sociedade e igreja da época. O nome do modelo veio da ilha Bikini, no Pacífico, uma alusão aos testes com bombas atômicas na região: a criação deveria ser tão bombástica quanto!

Modelos dos anos 20 e o primeiro biquíni da história

Nas décadas anteriores, era comum ver pessoas completamente vestidas nas praias e quando entravam na água, utilizavam trajes que atualmente se assemelham com macaquinho ou combinações de bermudas e camisete. Em alguns pontos das praias, havia até monitores para medir o tamanho das peças, para garantir que nenhum decote ou comprimento estaria fora do padrão.

Depois da polêmica da criação, foi na década de 50 que o biquíni começou a ser utilizado por dançarinas, nos retratos das belas pin ups e contou com a ajuda das celebridades do cinema para entrar na moda. Quando Brigitte Bardot, símbolo sexual da época, apareceu de biquíni no filme ‘E Deus Criou a Mulher’, em 1956, a peça se tornou um novo desejo para mulheres. Anos depois, em 1962, Ursula Andress marcaria outra cena do cinema ao sair do mar em ‘007 contra o Satânico Dr. No’.

Brigitte Bardot ajuda a popularizar o biquíni, com Ursula Andress e as pin ups.

No Brasil, o biquíni foi utilizado pela primeira vez em 1948, pela alemã Miriam Etz e a novidade não era bem vista por todos: em 1959, o presidente Jânio Quadros chegou a proibir o uso de biquínis nas praias. Nos anos 60, a peça já era frequente no Rio de Janeiro, especialmente entre as musas da bossa nova, como a ‘Garota de Ipanema’ Helô Pinheiro. O biquíni também serviu para quebrar tabus ao longo do tempo, como quando Leila Diniz causou polêmica ao ir a praia de biquíni grávida em 1971.

O Biquíni no Brasil: Miriam Etz, Rose di Primo e Leila Diniz

Com um litoral extenso e clima tropical, o Brasil logo se tornou o berço de novos modelos, cada vez mais sensuais e menores, como o ‘asa-delta’ e o ‘fio-dental’, sucesso entre as brasileiras. Com o tempo, era natural que o país se tornasse uma referência em moda-praia e atualmente oferece uma variedade de modelos para todos os gostos. Acompanhando as principais tendências, os biquínis ganharam novas estampas e cores, além de franjas e materiais ainda mais confortáveis.

Tendências de 2015: franjas, estampas, hot pants.

De peça imoral para o preferido da moda-praia, o biquíni marcou época e se tornou um símbolo da liberdade feminina e exemplo de como a moda acompanha as principais mudanças de comportamento e cultura de cada época.

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