Imagens: Getty Images | Referência Vogue.com

Do clássico lenço de seda às gargantilhas supercool: o pescoço vai ficar coberto no verão 2016, segundo as passarelas da semana de moda internacional. Depois de conquistarem as fashionistas no último inverno, os lenços de seda ganham nova roupagem para o clima quente, supercoloridos, e aparecem como truque de styling certeiro para finalizar looks moderninhos e com bossa da próxima estação.

Invista nessa composição e deixe seu look mais estiloso. Escolha um lenço ultracolorido e combine-o com blusas lisas e camisas de tecidos leves, look “All jeans” também se adapta bem. Dê um nó ou laço no pescoço para atualizar a clássica composição.

Em paralelo, a Prada traz de volta o choker, inventiva e ousada como sempre, Miuccia Prada criou gargantinhas de tule que viraram objeto de desejo imediato assim que apareceram no desfile.

Enquanto Dior, Haider Ackerman e Maison Margiela apostaram em peças finas, delicadas, de cores claras e em grande parte feitas de tecido, Chanel, Balmain, Elie Saab e Ann Demeulemeester usaram metais e couro para criar chokers largas e imponentes que dominam o visual.

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Imagens | informações: referência | reprodução FFW

O que acontece nas semanas de moda é replicado como tendência estabelecida de estilo. Grandes maisons internacionais com os melhores desfiles da temporada, indicam novos movimentos, ideias e maneiras mais interessantes de fazer e vestir moda. Porque toda regra, afinal, tem suas exceções.

 Selecionamos alguns destaques das semanas de moda:

• Céline

Esta foi uma coleção de opostos, a do Verão 2016 da Céline. O romantismo, a sensualidade e a languidez do vestido tipo lingerie se contrapôs à estrutura cheia de volume, mais agressiva, associada à alfaiataria, do resto do desfile.

Romance clássico versus volume conceitual contemporâneo.

• Chanel

A Chanel mostrou sua melhor coleção em um bom tempo com o desfile Chanel Airlines, inspirado em um tema bem amplo: viagens, aeroporto. Looks mais modernos com jogo de volumes, sobreposições e explosões de cores. Boas sacadas de um styling que se comunica sem esforço com as jovens fãs e consumidoras.

• Givenchy

Riccardo Tisci partiu do jogo clássico de misturar referências do guarda-roupa feminino e masculino em combinações a partir do smoking com o vestido lingerie de maneira descontruída, assimétrica, instigante, arrematando tudo com uma boa dose mistério e um toque de exotismo vindos de seu próprio repertório estilístico e da mistura de elementos de várias religiões, uma das tônicas de seu show. Sexy, exótico e urbano.

• Gucci

Há uma nova mulher morando na casa Gucci, e ela veio para ficar. Não se trata mais de ser sexy, mas “sensual”. Uma sensualidade sem protagonismo, bem nas entrelinhas. Renovado, o estilo Gucci diz respeito agora ao ecletismo de referências retrôs misturadas de uma maneira contemporânea graças à personalidade independente e bem informada de sua cliente.

• Louis Vuitton

Projeções de vídeo em telões por toda sala de desfile, o tema da era cibernética, dos games, da inteligência artificial, das redes sociais, já não é assunto do amanhã, mas a realidade que todos vivem hoje.  Assim, o desfile passeia pela referência dos anos 90 em séries que vão do grunge das ruas à tecnologia do mundo virtual. Seguindo a mensagem da Louis Vuitton de Guesquière sobre a relação com o novo mundo digital: liberdade de escolha para construir o seu próprio repertório a partir de infinitas possibilidades de informação.

Imagens: Divulgação

A exposição mais fashion do ano em São Paulo “Arte na moda: Coleção Masp Rhodia” traz 78 peças produzidas na década de 60.

“Um belo traje vale tanto quanto uma boa pintura”, mencionou Pietro Maria Bardi, um dos fundadores do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), em 1951, quando o museu abrigou um evento de moda. Em 2015, a roupa ganha novamente lugar de destaque no espaço.

Todo mundo diz que o Brasil é pequeno em cultura de moda, ou valoriza muito pouco a sua história no geral e, especificamente, a sua curta história fashion. Mas um dos capítulos dessa história está prestes a ser revisto e valorizado na exposição “Arte na moda: Coleção Masp Rhodia”  de 23/10/15 a 14/02/16.

A mostra representa o novo momento do Masp, sob a presidência do empresário Heitor Martinse, e que tem como curadora de moda Patricia Carta, publisher da Harper’s Bazaar.

A exposição traz peças que foram doadas para o museu pela própria empresa química francesa. Apesar de toda a inovação, desfiles e vários outros shows pelo país e no exterior  a Rhodia não fazia moda, seu produto sempre foi o fio sintético.

• De 23.10 a 14.02. Terças, quartas e sextas-feiras, sábados e domingos das 10h às 18h. Quintas-feiras das 10h às 20h.
• Valores, R$ 25 (inteira); R$ 12 (meia-entrada) |Terças e quintas o MASP tem entrada livre.

Imagens: Reprodução Pinterest | Instagram

O sutiã já foi discreto, colorido, estampado, “invisível” e até aposentado. Mas a peça, antes vista como mera coadjuvante no vestuário, agora deixou de ser exclusivamente utilitária para assumir o centro das atenções no look. O “strappy bra” ou Sutiã de tiras é o modelo da vez. Nada discreto e difícil de ficar escondido por baixo da roupa, a intenção é deixá-lo em evidência. Para essa tendência, quanto mais às alças aparecerem, melhor.

As peças podem apresentar detalhes nos seios, nas alças dos ombros ou nas costas e são perfeitos para serem usados com transparências, camisas com decotes, camisetas com aberturas laterais ou nas costas. Por isso, nada mais natural que as peças que vão por baixo ganhem novos detalhes para deixá-las ainda mais charmosas.

Muitas famosas também estão adeptas como Paloma Bernardi, Demi Lovato e Gisele Bündchen adotaram a tendência para criar um composição sexy, romântica e delicada.

Do básico ao look de festa, o “strappy bra” ou sutiã de tiras é capaz de transformar o visual e deixar qualquer composição mais estilosa. As tiras do sutiã à mostra criam um look geométrico, contraste perfeito para as roupas mais fluidas de verão. Aposte na tendência! 

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Imagens: Reprodução  Nicholas Muray | FFW

A exposição “Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México” foi aberta ao público no último Domingo (27) em São Paulo. Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, conhecida apenas como Frida Kahlo (1907-1954), deixou um grande legado para o mundo com suas pinturas, mas em especial para as mulheres. Símbolo da força e independência do universo feminino, a artista Mexicana estava muito à frente de seu tempo e, apesar de todos os percalços (como muitos problemas de saúde e um casamento conturbado), continuava cheia de vida.

Apresentando 20 obras da artista, a exposição também inclui seis de seus famosos autorretratos. Também serão expostas outras 13 obras em papel: nove desenhos, duas colagens e duas litografias. A mostra traz ainda mais 80 obras de diversas artistas que tiveram alguma relação com Frida, eram suas contemporâneas ou que foram influenciadas também pelo surrealismo, como estão a inglesa Leonora Carrington, a espanhola Remedios Varo e a mexicana María Izquierdo.

Frida Kahlo também teve grande influência para a moda, especialmente porque não sucumbiu ao padrão de beleza hollywoodiano de sua época, impondo seu próprio estilo e criando um personagem único. Externamente, ela aceitou aspectos de seu corpo que fugia muito aos padrões da época — especialmente a sobrancelha unida e o buço. Não importava a ocasião, Frida não sucumbia a outros estilos e era autêntica. Os bordados coloridos, as flores delicadas, as rendas e as tranças, que lhe conferiam um visual alegre, foram sendo cada vez mais incorporados à medida que seus problemas de saúde se agravavam e sua dor aumentava. Isso a ajudou a criar uma figura forte, que inspirou muitos estilistas ao longo dos anos. Alguns chegaram a dedicar coleções inteiras para ela. Foi o caso da Missoni (Primavera 2015), Valentino (Resort 2015), Alberta Ferreti (Verão 2014), Moschino (Verão 2012) e Kenzo (Inverno 2012), entre muitos outros.

Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México Onde: Instituto Tomie Ohtake Quando: de 27 de setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016. Visitação de terça a domingo, das 11h às 20h | Quanto: R$ 10 | meia entrada R$ 5. Grátis às terças-feiras. Ingressos: Antecipado no site ingresse.com ou no aplicativo do Instituto Tomie Ohtake. Venda na bilheteria do instituto de terça a domingo, das 10h às 19h.