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Em mais uma parada da temporada internacional de moda, a Semana de Moda de Milão atrai flashes e olhares do mundo todo pelas grandes e tradicionais grifes italianas, que mantém-se mais sensuais e com destaque à matéria-prima. Com seis dias de desfiles inspiradores, tivemos nas passarelas as novidades de Armani, Gucci, Versace e muitas outras para Outono-Inverno 2015-2016.

Se em Nova York e Londres o clima era de uma moda mais unissex, sóbria e clássica, em Milão temos a valorização das curvas e sensualidade feminina. Exemplos dessa temática feminina estão nos desfiles de Roberto Cavalli, com vestidos estampados e códigos sexy e a Versace, que explorou transparências, recortes e decotes para criar a imagem de mulher poderosa que a grife inspira. De inovação, tivemos o colorido, muito marrom e peças de outono e inverno que não perdem a sensualidade e elegância.

A Semana de Milão também marcou estreia e despedidas. Alessandro Michele fez a estreia na linha feminina da Gucci, explorando os anos 70, década que apareceu como referência de grande parte dos desfiles dessa temporada. Com estampas florais e geométricas, o clima à Woodstock permeou o desfile, ao atualizar o visual setentista com transparências. Já a grife de Emilio Pucci marcou a despedida de Peter Dundas que também utilizou a onda setentista como tema, dessa vez com o aspecto místico, com símbolos de horóscopo e bordados com constelações nos macacões, casacos e vestidos.

Entre os destaques da Semana, também tivemos mais uma coleção pop da Moschino, agora baseada no movimento do hip hop com peças largas, acessórios esportivos e os personagens do desenho Looney Tunes estampando a coleção! A Prada de Miuccia e a Armani buscaram destacar as peças clássicas e versáteis (com cores neutras), enquanto a Dolce & Gabbana continua explorando a temática da mama italiana como inspiração, inclusive com modelos desfilando com crianças e vestidos estampados com desenhos e caligrafia de crianças (inspirados pelo vestido de casamento de Angelina Jolie?). No inverno de D&G, há o calor maternal, com muitas estampas floridas, vestidos e saias.

Em Milão, como não poderia deixar de ser, os desfiles ganham aspectos emocionais, coloridos e sensuais, apresentando opções para as mulheres que não querem um Outono/Inverno tão discreto ou clássico e optam pelo colorido de estampas, recortes e transparências! Afinal, mesmo nas estações mais frias, há espaço para sensualidade e feminilidade!
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Com transformações sociais, movimentos jovens e visuais marcantes, não faltam referências e memórias ainda bem vivas quando falamos dos anos 70! Nessa década tão marcada pelo espírito jovem e transgressor, há ícones de que marcaram gerações e agora são redescobertos pela moda, que nos últimos desfiles e editoriais buscam nos 70’s a inspiração para coleções mais coloridas, ousadas e glamourosas. Com o brilho do Nos Embalos de Sábado à Noite, passando a ficção futurista de Star Wars, veja os ícones daquela época que serão referência já nas próximas estações!

Onda Hippie

A primeira metade da década de 70, ainda com influência dos movimentos sociais dos anos 60, foi marcada por artistas como Janis Joplin e Jimi Hendrix. A geração hippie, que pregava um estilo de vida mais simples e próximo dos preceitos naturais, foi marcado por cores psicodélicas, estampas étnicas e muitos acessórios artesanais. Na busca de uma expressão pessoal e individual, o colorido do tie-dye, peças de crochê, bordados, acessórios com franjas e penduricalhos marcam esse estilo que hoje reaparece no estilo Boho.

Era Disco

A segunda metade da década deixou de lado a contestação de Woodstock para destacar o brilho e dança divulgados por Os Embalos de Sábado a Noite e os hits dançantes de Donna Summer, Bee Gees e Abba. ‘As Panteras’, na TV, explorava as belas detetives e o ícone Farrah Fawcett, de cabelo esvoaçante. Na moda, as peças artesanais deram espaço para acessórios de plástico, muito brilho, macacões em cores primárias, sapatos plataforma e as famosas calças boca de sino, que exploravam o colorido e liberdade da época.

Glam Rock e Punk

Movimentos mais restritos e com reflexos na música, o Glam Rock e o Punk marcam a transição entre as décadas de 70 e 80. Com visual andrógeno e figurinos futuristas, dignos de filmes de ficção científica, David Bowie e Marc Bolan marcaram o rock mais questionador e cheio de glamour, com uma discussão de gêneros que permanece até hoje. Já o punk abandonava a era ‘paz e amor’ do começo da década ao assumir um visual e comportamentos mais agressivos, com cabelos desgrenhados, roupas rasgadas e acessórios com tachinhas. A estilista Viviene Westwood, que hoje desfila as coleções nas semanas de moda internacionais, foi uma das responsáveis por explorar essa estética agressiva e provocante na época.

Anos 70 no Brasil

Em época de Ditadura, a novela Dancin’ Days foi responsável por popularizar a estética Disco no país e colocou Sônia Braga como um ícone de roupas com muito brilho, sandálias de salto alto e meias de lurex coloridas. Na música, As Frenéticas, Rita Lee e Gal Costa embalaram essas cenas cheias de cores, brilhos e neon.

Explorando principalmente os aspectos libertários da década de 70, a moda vem trazendo influências desses movimentos setentistas! Para entrar nessa onda, explore seu estilo e busque nas décadas passadas a  inspiração para visuais cheios de atitude e muita ousadia! Nas lojas Marcia Mello você encontra peças e combinações que te deixarão ainda mais nesse clima fashion e inspirador! Venha nos visitar!

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As semanas de moda formam um panorama do que será tendência nas próximas estações e as peças que nos farão renovar o guarda-roupa. Com cinco noites de desfiles, a temporada londrina confirma algumas tendências que já acompanhamos em Paris e Nova York e indicam o que deve ser ‘quente’ no outono e inverno desse ano.

O preto, associado à elegância, foi a cor escolhida por muitas coleções para dar um aspecto mais tradicional e versátil as peças. Combinado com branco e cinza, os looks em tons neutros são opções para quem gosta de uma moda mais urbana e casual. Na contramão das cores básicas, os anos 70 (década da vez na moda), deram aquele colorido psicodélico que vimos em outros desfiles internacionais: a Burberry, por exemplo, se inspirou nos elementos folk, com tons hippie, em um boho com estampas étnicas e muitas franjas.

Os brasileiros também brilharam nas noites londrinas: Lucas Nascimento indicou estampas tropicais e floridas para o inverno, enquanto Paula Gerbase e Barbara Casasola preferiram apostar no minimalismo e peças clássicas. No básico do Londres, entretanto, há espaço para cores bem utilizadas, acessórios de personalidade e que nada lembram visuais sem graça ou sem estilo. São desfiles mais adaptados ao cotidiano, próximo ao visual do dia a dia e mais fácil para as consumidoras se inspirarem.

Entre os destaques, Gareth Pugh ganhou a imprensa com um desfile todo em preto, que se inspirava em ícones ingleses, no militarismo e a monarquia, tema que também serviu de referência para Giles e suas peças aristocráticas, com golas, laços e vestidos. Enquanto Vivienne Westwood deu sua visão dos anos 70 com peças que parecem artesanais e com muitas cores, Tom Ford se mantém como um dos queridinhos das famosas, com um desfile colorido, com estampas geométricas e muito jeans.

Confirmando tendências e as cores que dominarão a moda na próxima estação, o outono-inverno 2015 promete agradar desde as mulheres mais clássicas e neutras, até aquelas que adoram um colorido e estampas diferenciadas. A Semana de Londres foi democrática e antenada, como a moda deve ser!

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Enquanto no Brasil nos preparamos para entrar no Outono-Inverno 2015 nos próximos meses, em Nova York os desfiles apostam as peças que farão a cabeça dos antenados da moda em 2016. Com a relevância de ser uma das paradas mais importantes do circuito fashion internacional, com dezenas de marcas desfilando, a semana de moda de N.Y é cosmopolita e comercial, que pode indicar muitas tendências que chegarão também em nosso país já nos próximos meses!

Com a expansão do movimento normcore, que prega um estilo mais confortável e versátil na hora de se vestir, muitos desfiles (como da Diesel) apostaram em cores neutras e nos clássicos branco, preto e cinza para não errar nas combinações nas peças oversized. A RALPH LAUREN, por sua vez, apostou no marrom como a cor  para a estação. Peças que até pouco tempo eram referências do guarda-roupa masculino também apareceram nos desfiles de N.Y confirmando a discussão de uma moda mais unissex, como proposta nos desfiles de Paris.

Se os desfiles de alta-costura e semanas de moda já apostavam nos anos 70 como a década a ser revistada na moda nas próximas estações, os desfiles de NY não poderiam ficar de fora: a Rodarte emprestou o brilho e o colorido da era disco para dar o visual glam da coleção, enquanto a Tory Burch destaca o aspecto mais folk da geração hippie, com estampas étnicas, combinação de desenhos, franjas e um elemento boho nas composições.

Como em todas as semanas de moda, há espaço para momentos mais conceituais e lúdicos. O desfile de Jeremy Scott trouxe para as passarelas uma proposta doce, jovial e colorida. Já Tommy Hilfiger se inspirou nos esportes, mais precisamente no futebol americano (uma paixão nacional), para sua coleção com ares de líderes de torcida! Já a Thom Browne fez um desfile com o tema mórbido, que incluiu um funeral encenado pelas modelos, que deixou muitos da platéia sem entender o que estava acontecendo.

Há também espaço para discussões sociais: a atriz Jamie Brewer foi a primeira pessoa com Síndrome de Down a desfilar no evento, na coleção de Carrie Hammer. Na proposta da estilista, mulheres comuns desfilam ao lado das modelos, estimulando uma visão da moda ainda mais democrática e inclusiva.

Com dezenas de desfiles, para agradar todos os gostos e estilos, a Semana de Moda de Nova York  mantém-se como um evento que aponta as tendências comerciais que farão sucesso nas ruas do mundo todo! Para acompanhar todos os desfiles e escolher as peças que mais te encantaram, clique aqui! 

Entre 26 e 29 de janeiro, os olhares dos editores de moda estavam nas passarelas de Paris, acompanhando os detalhes dos desfiles de alta-costura, com produções dignas de editoriais ou para arrancarem suspiros nos tapetes vermelhos. Tradicionalmente, é nesse espaço que a moda adquire o aspecto mais lúdico e conceitual, sem deixar de mirar também as principais tendências do mercado e o gosto das (restritas) consumidoras.

Para fazer parte da Chambre Syndicale de la Haute Couture algumas regras devem ser seguidas: as peças criadas são praticamente exclusivas, com encomendas sob medida, produzidas por equipes reduzidas, que fazem um trabalho manual na confecção das peças. Os detalhes (que são muitos), como bordados e pedrarias são desenvolvidos cuidadosamente para integrar esse clima de exclusividade. Para se ter ideia do trabalho e detalhes envolvidos na produção desses modelos, a Dior divulgou um vídeo mostrando a elaboração da coleção desse ano, da confecção ao desfile.

Apesar das regras e consumidoras exigentes, os desfiles revelaram que há uma preocupação em atualizar a alta-costura com modelos, tendências e tecidos que estão em evidência. Aterlier Versace, por exemplo, apostou em um desfile sensual, com muitas fendas, recortes que exibiam a pele e duas apostas: o tecido neoprene e os macacões, que invadiram a moda nas últimas estações. A Dior, com um desfile inspirado no visual andrógino de David Bowie e seu estilista na década de 70, Kansai Yamamoto, também apostou no neoprene para destacar e dar estrutura ao tradicional visual New Look, com cintura marcada e saias com ares de princesa, além dos macacões estampados.

Menos sensual e mais delicado, algumas grifes apostaram no romantismo. Com o tema de ‘jardinagem’ e recriando uma verdadeira estufa com mais de 300 flores de papel, a Chanel mostrou que para a Primavera-Verão da alta costura, a estampa floral ganha delicadeza e se rendeu ao comprimento cropped, exibindo a barriga em modelos femininos e delicados. Nesse clima mais romântico, Valentino exibiu uma coleção digna de princesa, com vestidos elaborados, estampas florais misturadas com desenhos étnicos.

Seguindo a discussão iniciada na Semana de Moda de Paris, que ganhou os noticiários por mulheres desfilando peças masculinas e a nudez de modelos, Jean Paul Gaultier, com seu desfile inspirado em casamento, conseguiu juntar na mesma peça o vestuário do noivo e da noiva. Com mais sutileza, outros desfiles mostraram que o estilo boyish, com a inspiração no armário masculino, terá espaço também na alta-costura, com o blazer bem ajustado ao corpo das mulheres.

Apostando em tendências para se rejuvenescer, os desfiles de Paris indicam que ainda há espaço para criar peças originais e elegantes sem perder o foco no gosto da consumidora atual, que exige diversidade e peças versáteis. Com desfiles conceituais, é na alta-costura que a moda ainda nos faz debater e se inspirar!

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